quinta-feira, 20 de maio de 2010

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As minhas obrigações prioritárias têm ficado para trás, para segundo plano,
quando são o meu primeiro plano (?)
Será falta de motivação
Será doença
Será preguiça
Será simples desleixo
Será confusão
Será medo
?
É isso tudo e ausência.
Necessidade de silêncio.
O evitar pensar trouxe-me a miscelânea turbulenta de pensamentos.
Não é mentira o que sinto, o que confesso, o que segredo, o que anseio, o que sonho...
Mas...oh O "mas"...
Há sempre aqueles meus sonhos que estão antes de tudo,
para os quais tenho tentado caminhar até agora,
mesmo que tantas vezes tortuosa e erradamente...
Sempre esta sensação de não ser de ninguém, de querer ser de todos, de estar no lugar errado...de estar apenas de passagem, de fazer mais sentido dar-me aos outros que não conheço mas que só esperam um sorriso, uma atenção, a esperança de sentirem-se dignos...
Sempre aquele sussurrar a chamar-me...que não me deixa esquecer, que me recorda que me estou a desviar do caminho,
que me faz chorar por não perceber como conciliar o que é importante para mim...não é chorar de angústia...é chorar de saudade...
O meu afastamento de tudo e de todos...ter que escolher...arriscar...prescindir...abdicar...desprender-me...partir...amar.



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sábado, 1 de maio de 2010

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Fecho os olhos
Inspiro profundamente
Sinto-te pertinho de mim apesar de ausente
Arrepio-me até à espinha
Concentro-me no bater do coração

Abro os olhos
Esboço um sorriso
Mordo o lábio
Penso em ti
E tu estás aqui
Simples e possível.


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segunda-feira, 26 de abril de 2010

O mar sabe amar

Tento pensar no que estou a viver,
no que estou a sentir e... Faltam-me palavras!
Todas as que possa usar são redutoras,
não deixam de ser válidas é verdade,
mas... Ficam tão aquém!

Pode parecer apressado, pode parecer precipitado,
pode mesmo até ser, no entanto, faz todo o sentido agora.
Ao mesmo tempo que foi tudo rapidamente alucinante e acelerado,
também sinto uma calmaria...

Como se a maré-alta tivesse vindo e arrastado tudo consigo
e depois na maré-vaza tudo acalmou, como se a força instintiva das ondas nem tivesse ali passado. Embora tenha deixado as suas marcas de liberdade natural, para não dizer de destruição,
porque o mar não o faz propositadamente, fá-lo apenas porque assim é, fá-lo para o seu equilíbrio.

("Aiii que mariquices!")

O mar sabe amar.


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segunda-feira, 19 de abril de 2010

Mais que palavras


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Arriscar leva-nos o medo

Sonho
Respiro
Sorrio
Penso, não penso
Sinto
Descubro
Vivo num aqui a anos-luz
Arrisco pelo gosto de voar

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domingo, 4 de abril de 2010

Vida Nova



*Cristo verdadeiramente ressuscitou*

...the colors of life are in your heart... =)


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quarta-feira, 31 de março de 2010

Conseguisse eu amar-te a ti tanto como tu me amas,


não desejaria que quem não me ama me amasse.


Mas qual seria o sentido de apenas amar quem me ama?


Amo a cem anos-luz de tudo, amo sem anos-luz.


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